Compositor: Adèle Castillon / Matthieu Reynard
Eu toquei o passado com meus dedos
Eu vivi o ontem
Como se fosse outra vez
Sei que a verdade nunca morre
Balança como neve caindo
Do céu cor de pastel
Deixo o amanhã para os outros
Eu pego isso agora
Se é para pensar no fim
Conte com meus sonhos de infância
Por que parar de sonhar?
Se eu posso encontrar a paz
Quando o fim se aproximar
Eu não vou acordar
Pequena, estou fugindo do tempo, já com medo da conveniência
E a matéria real das pessoas, é louco tudo o que elas pensam
Voamos em aviões de papel
Eles não poderão nos pegar
Se gritarmos, não acaba a nossa sede
Deixo o amanhã para os outros
Eu pego isso agora
Se é para pensar no fim
Conte com meus sonhos de infância
Por que parar de sonhar?
Se eu posso encontrar a paz
Quando o fim se aproximar
Eu não vou acordar
Estou arrependida da minha adolescência (e ainda não acabou)
Quando você é pequeno, há desconfiança (depois vem o desprezo)
Há dias em que as coisas dão errado (é que você esquece quando as coisas estão bem)
Os adultos choram, gemem (dizem coisas que não servem para nada)
Você passa sua vida no passado (e ainda assim não é tão bonito)
Você se lembra dos dias desgastados (do mês de maio, as batalhas de água)
Você tem que se acostumar, você é grande (você verá muitas coisas)
Coisas bonitas, bons momentos (quando acabar, você vai se arrepender)
Deixo o amanhã para os outros
Eu pego isso agora
Se é para pensar no fim
Conte com meus sonhos de infância
Por que parar de sonhar?
Se eu posso encontrar a paz
Sem pensar no final
Eu não vou acordar
Por que parar de sonhar?
Se eu posso encontrar a paz
Quando o fim se aproximar
Eu não vou acordar